Carta marcada nas licitações hoje, será? Você já ouviu falar que para ganhar uma licitação é preciso conhecer alguém, ter algum esquema ou ser uma grande empresa? Muita gente acredita nisso, mas será que esse pensamento reflete a realidade do mercado de licitações? Se você pensa assim ou nunca tentou vender para o governo por causa dessas ideias, vou esclarecer como esse processo realmente funciona nos dias de hoje.
O governo é o maior comprador do Brasil, gastando bilhões todos os anos. A boa notícia é que qualquer empresa, independente do porte, pode participar de licitações públicas, inclusive microempresas e MEIs. Com a tecnologia e a nova Lei de Licitações, o processo se tornou mais transparente e acessível do que nunca.
Pregão eletrônico inibe jogo de carta marcada
Antigamente, grande parte das licitações acontecia de forma presencial. Isso abria margem para acordos informais e direcionamentos, já que empresários, pregoeiros e outros envolvidos se conheciam pessoalmente. No entanto, com o advento da internet, praticamente todas as etapas passaram a ser feitas online, reduzindo significativamente essas práticas duvidosas.
Hoje, o Pregão Eletrônico é a principal modalidade usada, e todo o processo é público e transparente. Qualquer pessoa pode acompanhar desde o anúncio da compra até a execução do contrato. Isso torna o processo muito mais isonômico, ou seja, todos os participantes têm as mesmas chances, sem favorecimentos.
Mitos sobre licitações
É comum escutar que para participar de licitações é necessário ter “esquema” ou pagar algum tipo de favorecimento, o tal jogo da carta marcada. Mas, na verdade, o governo criou diversas formas de fiscalização, além de tornar tudo mais seguro com o uso da tecnologia. O processo eletrônico reduz as interações presenciais, dificultando qualquer tipo de manipulação ou direcionamento de vencedores.
Se algum processo ainda é realizado de forma presencial, a lei exige que ele seja gravado em vídeo e áudio, o que aumenta a fiscalização e a transparência.
Como participar de licitações sem “esquema”
Se você tem uma microempresa ou é MEI, pode participar de licitações sem precisar de esquema ou influências internas. O que realmente importa é a documentação exigida para cada licitação, e se sua empresa está em conformidade com as regras. O Portal de Compras do Governo Federal, por exemplo, centraliza mais de 90% das licitações do país, permitindo que qualquer empresário consulte as oportunidades abertas.
O processo é simples: você acessa o portal, encontra uma licitação adequada ao seu negócio, se cadastra e participa da disputa. Tudo online. Eu mesmo, de Brasília, consegui fechar um contrato de R$ 1,7 milhão com a Polícia Militar do Pará, tudo isso à distância e sem qualquer contato presencial.
Fique atento a quem você ouve
Se alguém disser que é necessário “esquema” para vender ao governo, desconfie. Pode ser que essa pessoa tenha participado de licitações há muito tempo, quando o processo era presencial. Ou, em alguns casos, ela pode estar tentando afastar concorrentes com essa história. Conheço empresários que usam essa tática para desmotivar novos participantes enquanto eles mesmos continuam ganhando contratos.
Sem cartas marcadas: vender para o governo pode ser grande oportunidade
Vender para o governo hoje em dia é um processo transparente, acessível e seguro. Qualquer empresário, com ou sem experiência, pode participar e competir de forma justa. Com as ferramentas corretas e a documentação em ordem, você pode aproveitar esse vasto mercado, aumentar suas vendas e escalar seu negócio sem a necessidade de grandes investimentos. Não fique de fora dessa oportunidade por acreditar em mitos!
Se você quiser saber mais sobre como começar a vender para o governo e alavancar o seu negócio, continue acompanhando nossas dicas e estratégias aqui no blog do Siga Pregão.
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