Você sabia que o Governo é o maior comprador do Brasil? Exatamente, ele é o maior e mais importante cliente que uma empresa pode ter. Isso porque as compras são recorrentes, o processo é totalmente transparente e o pagamento é certo, sem dores de cabeça. Além disso, ele movimenta, sozinho, mais de 800 bilhões por ano contratando e comprando os mais variados tipos de serviços e produtos. Bastante coisa, né? Por isso, se você ainda não iniciou neste mercado, conheça 7 dicas para participar de licitações.
Dicas para participar de licitações: entenda o mercado
Quando falamos em vendas para o governo, a primeira coisa que precisamos deixar claro é: você não precisa ter estoque, nem funcionários, muito menos espaço físico para fazer o negócio girar. O baixo investimento é uma característica de quem atua nesse nicho. Afinal, praticamente todo o processo é feito de forma online.
Você só precisa descobrir o que o governo está comprando, analisar o mercado deste produto e encontrar um bom fornecedor para lhe atender.
1 – O que vender para o governo
Muitos empreendedores e até mesmo empresários experientes fazem esta mesma pergunta: o que eu posso vender para o governo? Ora, absolutamente tudo. Isso porque o governo precisa de diversos itens e serviços para manter a máquina pública em funcionamento. Por isso, a nossa primeira dica é: venda o que os órgãos públicos estão anunciando que desejam comprar. “Mas como assim?”, você deve estar se perguntando. Calma que a gente explica.
Veja, todos os dias, a administração pública divulga editais com as mais variadas necessidades de compra. A você cabe analisar o produto ou serviço que está sendo solicitado, analisar o mercado, encontrar o fornecedor ideal e, a partir disso, organizar uma boa logística de entrega. É muito importante destacar, porém, que o seu processo de compra deve ser menor que o prazo estabelecido pelo órgão para entrega do que foi contratado.
2- Qual porte a empresa precisa ter para participar de licitações
Das 7 dicas para participar de licitações, a segunda também gera muitas dúvidas para quem deseja atuar no mercado de vendas para o governo. Mas saiba que qualquer empresa, de qualquer porte, pode atuar neste segmento. Portanto, se você for MEI, ME, LDTA, EPP, etc, isso não vai te impedir de participar de licitações públicas. Este mercado não é apenas para grandes empresas. Inclusive, o governo oferece uma série de vantagens para empresas de pequeno porte e microempreendedores.
3 – Venda exatamente o que o órgão quer comprar
Nem a mais nem a menos. Esse é o conceito fundamental para quem deseja ter sucesso vendendo para o governo: venda o que ele está pedindo. Ora, quando um órgão público realiza uma licitação, ele diz no edital exatamente o que, como e quando ele precisa daquele produto ou serviço. Existe, portanto, uma descrição clara do objeto. Ou seja, você não precisa oferecer porque o cliente já está dizendo o que deseja.
Além disso, quando você atende as especificações, as chances da sua empresa ser desclassificada são bem menores. Sem contar que o seu preço será sempre competitivo.
4 – Não precisa de estoque
Como adiantamos anteriormente, não é necessário ter um estoque para atuar com vendas para o governo. Isso porque, no edital, existe um prazo para a entrega do que foi contratado. O que você precisa fazer é encontrar um bom fornecedor, uma boa transportadora e organizar a logística de modo que o seu processo seja menor que o prazo de entrega.
5 – Cuidado com a documentação
Para participar de licitações, a empresa deve estar com a sua documentação em dia. Mas não se preocupe, pois são os documentos padrão de qualquer empresa. O que você precisa ficar mais atento, no entanto, é com o vencimento das habilitações e certificados. Eles precisam estar dentro do prazo de validade.
6 – Nunca foi e nunca será o jogo do preço
No mercado de vendas para o governo, ter o menor preço não é critério decisivo. Por isso, não se preocupe caso a concorrência coloque os preços lá embaixo. O que você precisa fazer é: estar com a documentação da sua empresa em dia e em conformidade com o edital e ter uma boa composição de preço. Afinal, nunca foi nem nunca será o jogo do preço, mas da estratégia. Ganha aquele que dominar a técnica.
7- Comece sem ter uma empresa
É possível atuar neste mercado sem ter uma empresa aberta? Sim, com certeza. É o que chamamos de assessoria. Basta você se capacitar e ter o conhecimento do jogo para que você consiga vender o seu trabalho para as empresas. Em linhas gerais, você vai conectar as oportunidades do governo com o seu cliente de assessoria. Por esse trabalho, você pode cobrar valores mensais ou comissão para cada licitação ganha.